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Locação de imóveis cresce em Rio Preto

Publicado por Imóveis de Rio Preto em 31 de agosto de 2015
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O mercado de locação residencial paulista reverteu em junho a sequência de queda que vinha desde março.

Locação de imóveis cresce em Rio Preto

O crescimento no período foi de 7,03% no número de casas e apartamentos alugados em relação a maio. A mudança de rumo foi constatada em pesquisa feita com 1.150 imobiliárias de 37 cidades pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).

Com esses resultados, a locação residencial vai em sentido oposto ao das vendas, com crescimento acumulado de 45,02% no primeiro semestre deste ano. Já o índice Creci-SP que mede o comportamento geral dos preços dos imóveis usados residenciais, considerando aluguel e venda, mostra resultado positivo de apenas 0,53% nesses seis meses.

– É muito menos do que a inflação do período e revela que os proprietários, por mais que desejem, não estão conseguindo repassar ao aluguel e ao preço de seus imóveis nem sequer a correção da inflação – avalia José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP. No primeiro semestre de 2015, a inflação acumulada pelo IPCA do IBGE, que é o índice oficial do Brasil, foi de 6,17%. Essa taxa é a mais alta para o período desde 2003.

Esse ajuste forçado de preços no mercado imobiliário é consequência da crise que se instalou na Economia desde o início do ano, mas Viana Neto não crê em um “movimento apocalíptico” de redução nos aluguéis e nos valores dos imóveis nos próximos meses.

Locação de imóveis cresce em Rio Preto

– Ajuste a um novo patamar de poder aquisitivo da população é algo que se espera quando se vive uma recessão, mas o déficit crônico de moradias que enfrentamos funciona como elemento de sustentação dos valores dos imóveis e dos aluguéis – afirma o presidente do Conselho.
Um cenário de recessão duradoura com queda profunda do PIB, inflação em alta e desemprego crescente pode, naturalmente, forçar muitos proprietários a romper com essa regra de que a procura maior do que a oferta sustenta os preços relativos dos imóveis, ainda que estejam perdendo valor ao serem corrigidos em percentuais abaixo da inflação.
– Conceder desconto é uma coisa, mas queimar o patrimônio é coisa que nenhum proprietário de imóvel fará, a não ser em casos extremos ditados pela necessidade de sobrevivência pessoal.

O número de imóveis alugados em junho em São Paulo foi maior que o de maio em três das quatro regiões que compõem a pesquisa do Creci-SP. Houve aumento de 11,46% no Interior; de 18,82% nas cidades da região do A, B, C, D mais Guarulhos e Osasco; e de 6,69% no Litoral. Na Capital houve queda de 3,38%.
A preferência dos inquilinos recaiu novamente sobre as casas, que representaram 57,2% do total de locações contra 42,8% de apartamentos, segundo as imobiliárias consultadas pelo Creci-SP nas 37 cidades pesquisadas. Em maio, as casas somaram 56,41% das novas locações e os apartamentos, 43,59%.

Inabalável na preferência dos donos de imóveis, o fiador reinou soberano na cláusula de garantia de pagamento dos novos contratos – 59,85% optaram por ele. Entre as outras formas de fiança, apareceram o depósito de três meses do aluguel (16,78%); o seguro de fiança (14,18%); a caução de imóveis (6,49%); os contratos sem garantia (1,10%); e a cessão fiduciária (1,59%).

Outra característica do mercado de locação que se mantém é a concentração das novas locações na faixa de aluguel de até R$ 1.000 mensais. Segundo a pesquisa do Creci-SP, casas e apartamentos dessa faixa de valor somaram 55,7% do total de contratos formalizados nas 1.150 imobiliárias consultadas.
Em junho, os descontos concedidos pelos proprietários dos imóveis nos aluguéis iniciais foram de 11,81% em bairros centrais, de 10,32% em bairros de periferia e de 9,58% nas regiões nobres.

A consulta feita pelo Creci-SP com 1.150 imobiliárias mostrou comportamentos diferentes no mercado de venda de imóveis usados nas quatro regiões que compõem a pesquisa. Houve crescimento nas vendas em relação a maio no litoral (+ 9,89%) e nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (+ 0,43%). Na capital as vendas caíram 8,94% e no interior, 37,81%.

Locação de imóveis cresce em Rio Preto

As imobiliárias venderam no período praticamente o mesmo número de imóveis à vista e com financiamento bancário. Os financiamentos representaram 47,99% do total de imóveis vendidos e as vendas à vista, 46,26%. Houve ainda vendas feitas a prazo pelos proprietários (4,89%) e por meio de consórcio (0,86%).
A pesquisa do Creci-SP apurou que os donos dos imóveis concederam descontos sobre os preços originais de venda de 6,93% nos bairros de periferia; de 6,96% nos bairros de regiões centrais; e de 10,37% nos bairros de áreas nobres.

Repetiu-se em junho o que aconteceu em maio – as casas e apartamentos com valor final de até R$ 300 mil foram os imóveis que as imobiliárias mais venderam, com 55,75% do total de contratos fechados por elas. Na divisão das vendas por faixas de valor dos imóveis, houve mudança, com a predominância passando da faixa de até R$ 3 mil o m² para até R$ 4 mil o m² (59,58% do total).

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